Para todos aqueles que estranharam o título deixem-me já esclarecer-vos acerca do mesmo. Marco é o nome de um criminoso que vive numa localidade á saída de Setúbal, tal localidade chama-se Aires, daí o nome artístico deste bandido (Marco D´Aires) que passou a perna á vergonhosa justiça portuguesa e ao fim ao cabo a todos os cidadãos ordeiros e cumpridores deste País.
Marco é considerado pela Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do DIAP de Lisboa o estratega do gang do multibanco, sediado em Setúbal. O mesmo pertencia ao núcleo decisor, planeando acções e dando orientações das mesmas.
Ora muito bem, Marco não passa de apenas mais um criminoso entre tantos outros que estão comodamente instalados na cidade de Setúbal, na minha opinião, a cidade com mais bandidos por metro quadrado deste País. Tal pessoa nem deveria ser referenciada a não ser pelo simples facto de este indígena por a nú a incompetência, o desleixo e a corrupção patente nos nossos tribunais.
Este ladrão mais o seu gang foram todos apanhados numa mega operação muito bem conseguida pela GNR, que os detiveram e os levaram a tribunal. Agora pergunto eu... Para quê o esforço destes homens??? O Sr. Dr. Juiz achou por bem decretar a prisão domiciliária em vez da prisão preventiva, uma vez que, segundo o incompetente Meretíssimo, não havia perigo de fuga do suspeito.
Resultado???
O jovem, como a comunicação social gosta de tratar os nossos criminosos, cortou a pulseira electrónica e montado num dos carros de alta cilindrada dos mais de 50 que ele e o seu gang roubaram por carjacking pôs-se em fuga para parte incerta, gozando os seus " diversos bens patrimoniais e investimentos ", cerca de 2 milhões de euros que roubou dos multibancos nacionais e que os depositou numa sociedade offshore em Marrocos.
Mas há mais... o rapazito teve ainda a consciência de deixar uma carta para as autoridades, a despedir-se e a gozar com todo o sistema judicial portugês, dizendo na mesma que era acusado de vários crimes graves, dando-se como culpado e afirmando que não podia passar grande parte da vida preso, ficando assim por julgar num megaprocesso coordenado pelo DIAP, em que responde por associação criminosa e roubos na sequência de uma investigação de anos da GNR.
Penso que ao juíz que decretou a Prisão Domiciliária a este bandido por não haver perigo de fuga ainda lhe faltam 2 cadeiras para que a sua carreira profissional fique completa: Uma Cadeira nos Cornos e Uma Cadeira Eléctrica!!!
Notícia original no jornal Correio da Manhã: